Gosto de escrever sobre o cotidiano, sobre fatos comuns do dia-a-dia. Engraçado que nunca mais, por conta do tempo ou mesmo da preguiça, consegui parar pra pensar, observar e lembrar das coisas simples. Mas hoje por coincidência ou providência, estava passando por Olinda e meu carro deu um problema...parei e em meio à ligações pra casa, pra oficina, pros amigos me veio a vontade de andar.
De andar sozinho pelas ladeiras de Olinda, ladeiras dos carnavais, dos amigos, ladeiras de boas lembranças, ladeiras bem traduzidas por Alceu Valença:
"Ladeiras sugerem saudade, minha companheira...
...Eu subo e descubro que a vida é feito ladeiras...
...No seu sobe e desce contínuo, princípio e o fim...
...Eu subo e descubro que a vida é feito ladeiras...
...No seu sobe e desce contínuo, princípio e o fim...
...E hoje a saudade me aperta de toda maneira.
Ladeira da Misericórdia tem pena de mim.
Ladeira da Sé, ladeira preguiçosa.
Ladeira do amparo, da Misericórdia.
Ladeiras, ladeiras..."
Ladeira da Misericórdia tem pena de mim.
Ladeira da Sé, ladeira preguiçosa.
Ladeira do amparo, da Misericórdia.
Ladeiras, ladeiras..."
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