Poetas transcendem o tempo

Trânsito, trabalho, família, amigos, copa do mundo, sonhos e vontades. Por um instante faço uma pausa no corre-corre e agonia que envolvem minha semana. Tenho vontade de escrever sobre Vinícius de Moraes (o poeta e diplomata) e também sobre Cazuza (o roqueiro e rebelde), ambos polêmicos, brilhantes e poetas. Mas a preguiça e falta de inspiração não permitem. Deixo pra depois.

A idéia não só permanece, como martela minha cabeça: falta postar homenagem a esses grandes letristas da música brasileira. Mas como? Pensei em dois textos separados. Não deu certo. Decido buscar algo em comum entre os dois pra desenvolver um único texto. E assim cumprir com a promessa que me fiz.

Vinícius e Cazuza eram amantes da boêmia, tinham e gostavam da vida desregrada e das paixões incontroláveis. Mas a maior afinidade e o que melhor define a vida, a história e personalidade deles foi o amor.

Numa de suas composições, Vinícius falou:
“Quem já passou por esta vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada não”.



Já o exagerado Cazuza, também numa de suas poesias solta:
“Amor da minha vida
Daqui até a eternidade
Nossos destinos
Foram traçados
Na maternidade…”


Vinícius e Cazuza usaram, abusaram e cantaram o amor. Aliás, souberam cantar o amor e deixaram à nossa disposição, seus estilos inconfundíveis de escrever e traduzir sentimentos.



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