31 de março sob outra perspectiva...

Dia pra ser lembrado e discutido. E hoje me veio em mente que em tempos passados debatia sempre, sobre as causas e consequências do golpe militar para o país.  Onde estaríamos se não fossem cerceadas a liberdade e o pensamento? Acredito que, se não mais justo e igual, com certeza, teríamos um país, mais ainda, um povo consciente e crítico de suas potencialidades e responsabilidades.

Infelizmente o hiato se estabeleceu...

Mas quero falar do tema de forma amena. Decidi falar do 31 de março sob a perspectiva da música, pois através de muitas das letras e melodias que fiz associação à ditadura. Ou melhor falando: ao bom combate à dita dura.

A primeira música que associei ao foi "Pra não dizer que não falei das flores" de Vandré. De Chico segue algumas: "Cálice", "Apesar de você", "O que será", Bom tempo" . Na voz de Elis Regina "O bêbado e o equilibrista" e "Como nossos pais" (música tema de minha redação de vestibular). Caetano também me marcou com "Alegria, alegria" e "É proibido proibir". E por fim lembro dos versos de "Sabiá", de Chico e Tom Jobin:

"Vou voltar, sei que ainda vou voltar.
Não vai ser em vão, que fiz tantos planos de me enganar
Como fiz enganos de me encontrar
Como fiz estradas de me perder..."


Hoje, mais que antes, se faz necessário fazer estradas de se encontrar.






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