Na véspera do acidente, eu estava comemorando meu aniversário com amigos. A festa era boa, mas minha cabeça já estava em Ímola. Era a quarta corrida do ano, e eu estava ansioso pela primeira vitória do Senna com a Williams.
Já de madrugada, fui pra casa. Dormi com esperança. No dia
seguinte, acordei num pulo, liguei a TV… e vi as primeiras imagens da batida.
Um aperto no peito. Corri pra casa da minha namorada, rezando pra que não fosse
nada grave. Mas quando cheguei, o olhar dela me disse tudo, sem precisar de
palavras.
Parecia um sonho ruim. Um pesadelo do qual eu só queria
acordar. Mas não acordei. Nenhum de nós acordou. Naquele 1º de maio, o Brasil
perdeu um herói. E nós, fãs, perdemos um pedaço da nossa juventude, da nossa fé
no impossível, da magia das manhãs de domingo.
Hoje, 31 anos depois, a dor virou memória — mas ainda
machuca. Senna não era só um piloto. Era inspiração, era coração, era Brasil
nas manhãs de domingo. E mesmo sem estar na pista, ele nunca deixou de correr
dentro da gente.
💛💚 Ayrton Senna, eterno.
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