No grande espetáculo da política, Brasília sempre garante seu show: deputados que votam contra os interesses da população, travam pautas importantes e ainda se esforçam em inventar prioridades que só servem a eles mesmos. É o teatro do absurdo com ingressos pagos pela população.
Mas, cá entre nós, a Câmara Federal não é invenção isolada. Em minha Paróquia também tem sua versão “municipalizada” da novela: vereadores que transformam o Executivo, por conta da incompetência, inoperância e irresponsabilidade, em refém, como se a prefeitura fosse uma grande loja. Usam a estrutura e os serviços da Prefeitura não como instrumentos do povo, mas como mercadoria de barganha.
E para não perderem seus privilégios, viram de costas para a população, fazem ouvido de mercador e olhos de vidro para os problemas que pulsam nas ruas. Votam contra servidores, contra aposentados e ainda fazem parecer que tudo corre dentro da mais santa normalidade. Pior: fingem não entender o que é ser vereador… ou se fazem de subentendidos, o que talvez seja ainda mais grave.
Mas, como todo espetáculo tem fim, o tempo vai revelar quem era ator e quem era apenas figurante mal escalado. Enquanto isso, celebremos a data: Viva o Dia do Vereador!

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