
Sei que não sou o dono da verdade, mas por conta da minha pequena história política: desde os tempos de movimento estudantil, passando pela organização nos movimentos sociais, da Pastoral da Juventude, da vivência partidária e dos cargos que já ocupei, levam alguns amigos e pessoas com quem convivi à uma cobrança constante.
Me calei na hora certa. Lembro que um colega me escreveu num e-mail: "Por favor me diga, me responda. Quero saber a sua opinião sobre o quadro político da cidade." Pois bem, depois de uma temporada escrevendo e comentando sobre sonhos, propagandas, poesias, músicas e cotidiano volto a escrever pensamentos e críticas. Abro uma nova fase com uma reflexão política sobre nossa cidade.
Mas antes meus amigos e amigas, o que é Política? Poderia responder tomando as palavras dos grandes filósofos tais como Aristoteles, Platão, Rosseau, Thomas Hobbes e etc. Contudo, quero dar a minha breve explicação: "Politica é a arte de servir bem ao povo." E não se servir do povo.
É preciso deixar claro que as minhas palavras refletem apenas a minha consciência crítica, nada mais.
Saibam vocês, que mesmo distante, não estou alheio às coisas que acontecem na cidade. Acompanho e me preocupo ao ver ausência do contraditório na nossa política. É necessário existir um pensamento crítico, ou seja, o crescimento, o desenvolvimento e mais ainda, o aperfeiçoamento só acontecem com o debate amplo, sério e respeitoso. Coisa que faz tempo não acontece em Paulista. “Toda unanimidade é burra!”, já dizia Nelson Rodrigues.
Além disso, a discussão só se baseia em nomes. Pois as práticas, pelo menos de longe, são as mesmas. Infelizmente, o debate é torno das peças e da manutenção do status quo. Até àqueles que tem uma visão diferenciada, se submetem à visão estreita e acanhada.
Paulista tem hoje cerca de 10 pré-candidatos a prefeito. Não vi nenhum trazendo algo novo. Nenhuma proposta que aponte para o futuro. Acredito na necessidade e urgência em buscar um administrador com plena consciência dos problemas e vulnerabilidades da cidade, de um gestor moderno e eficiente que defina metas com base em suas potencialidades. Enfim, de um político ético, que busque integrar e agregar pessoas e instituições sérias e comprometidas com a recuperação social, econômica e política da cidade. É preciso discutir que Paulista queremos.
Espero ter respondido aos meus amigos e leitores. Peço desculpas aos que não entendem nem aprovam minha posição política, mas estou decidido: Não quero apenas mudar nomes. Quero transformar a realidade e o cenário político estreito e mediano da política do Paulista. Quero contribuir com uma nova forma de fazer política. O tesão voltou.
Por fim, um questionamento aos prefeituráveis: Qual o papel de Paulista, no novo cenário do estado de Pernambuco?
"Hei, hei, estamos aí, pru que der e vieeeer..."
ResponderExcluirXandera.