
Os
prédios inteligentes são projetados para terem eficiência
energética, melhor aproveitamento dos recursos hídricos e minimizar
a emissão de gases do efeito estufa, buscando maior produtividade no
trabalho e conforto para a pessoas.
Cada
vez mais teremos prédios inteligentes devido ao avanço da
tecnologia, redução de custos de construção com uso de materiais
reciclados, a necessidade de redução de despesas operacionais, como
energia, e para atender as novas e exigentes regulamentações
ambientais
Além
da infraestrutura dos bairros inteligentes existem inúmeras outras
oportunidades para racionalizar a construção e despesas
operacionais dos prédios inteligentes, como:
-
Paisagismo eficiente com redução do consumo de água, uso de água não potável e sem irrigação;
-
Aplicar tecnologias inovadoras para águas residuais;
-
Otimizar o desempenho energético, como iluminação com LED e ar condicionado com ajustes de temperatura local;
-
Contratar energia renovável e incentivada no mercado livre de energia;
-
Implantar autoprodução de energia através de tecnologias renováveis, como energia a partir de painéis fotovoltaicos.
Para
atender a regulamentação de resíduos sólidos e compromissos
voluntários para reduzir as emissões de gases estufa, aplica-se:
-
Armazenamento e coleta de materiais recicláveis;
-
Construção com materiais reciclados;
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Gestão eficiente dos resíduos de construção;
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Utilização de materiais extraídos, processados e fabricados regionalmente;
-
Utilização de madeira certificada;
-
Uso de materiais rapidamente renováveis.
-
Criação de espaços com iluminação natural e vistas amplas para o exterior.
Importante
para manter a efetividade do projeto e atingir os objetivos propostos
é a mediação e verificação baseada em normas nacionais e
internacionais. Isso cria oportunidades de melhoria contínua e
experiência para aplicar em outros projetos.
Cabe
ao poder público aplicar a legislação para aprovar projetos de
novas construções, fiscalizar as construções e o destinos dos
resíduos sólidos. Além das questões legais, as cidades devem
criar bairros inteligentes com infraestrutura adequada e mecanismos,
dentro da legislação, para atrair novos empreendimentos
imobiliários e empresas.
Fonte:
Cidades Inteligentes | Eduardo Fagundes
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